7 Dicas de como juntar dinheiro para comprar um imóvel

1 - Reserve pelo menos 20% do valor do imóvel 

No Brasil, a maior parte das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel. Por isso, para comprar uma casa ou apartamento, é importante se programar para juntar pelo menos 20% do preço da propriedade. Essa é a opção escolhida por muito brasileiros que pensam em como financiar uma casa ou um apartamento.

Este dinheiro deve ser guardado em aplicações de pouco risco. Entre os que costumam fazer reservas financeiras, a caderneta de poupança é o principal destino do dinheiro. No entanto, vale lembrar que embora essa opção seja segura, o seu rendimento é inferior à inflação - o que significa que, a longo prazo, o dinheiro guardado perde valor. 

A boa notícia é que há outras opções de investimentos em renda fixa - que apresentam riscos menores - mais rentáveis que a poupança: o Tesouro Direto e as LCs (Letras de Câmbio) são algumas das alternativas que podem atender àqueles que precisam de reservas de longo prazo.

2 - Poupe 30% da sua renda mensal 

Para o comprador que pensa em como juntar dinheiro para comprar um imóvel e optou pelo financiamento, uma boa ideia é reservar pelo menos 30% da renda mensal no período em que estiver guardando o montante para a entrada. 

Assim, fica mais fácil adaptar o estilo de vida a esta situação e, quando chegar o momento de pagar as parcelas, não será necessário fazer uma mudança radical nas finanças. 

3 - Prepare-se para os gastos adicionais 

Um dos grandes equívocos de quem se prepara para juntar dinheiro e comprar a casa própria é desprezar as despesas referentes à escritura e documentação. A compra de um imóvel envolve certa burocracia: além de pagar os papéis do banco, o comprador precisa ficar atento ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que varia de acordo com o município, os custos com cartório, análise jurídica da documentação, avaliação do imóvel, entre outros. 

Para não ter surpresas e precisar postergar a compra do seu bem, programe-se para destinar parte da sua reserva a estas despesas. 

Além disso, é preciso considerar que a rotina em uma casa também traz gastos adicionais. O financiamento pode comprometer até 30% da sua renda, mas é importante considerar os custos com as contas de consumo - como água, luz e telefone -, seguros, condomínio, IPTU e os gastos com alimentação, que também pesam no orçamento. Faça as contas, sempre pensando a longo prazo, para entender se os custos deste imóvel, incluindo os implícitos, realmente cabem no bolso. 

Os últimos lançamentos imobiliários têm apresentado infraestrutura de lazer muito completa, o que normalmente encarece o custo dos condomínios. Neste cenário, o consumidor precisa entender o que ele realmente vai usar para não acabar pagando por algo que à primeira vista chama a atenção, mas, depois, ele não utiliza. 

4 - Conheça a região onde pretende morar 

Na hora de pensar em como juntar dinheiro para comprar um imóvel, um fator que normalmente é esquecido por aqueles que pretendem comprar a casa própria é a avaliação de preços relacionados à região onde o imóvel está localizado, o que pode fazer total diferença no orçamento. 

Isso porque o custo de vida costuma variar entre um bairro e outro. Os preços praticados no comércio de cada região e gastos com transporte, por exemplo, costumam variar de maneira significativa e devem ser considerados. 

5 - Avalie o seu momento de vida 

A compra de um imóvel requer um investimento alto, e por isso a decisão precisa ser muito bem pensada. Aqueles que estão em início de carreira, por exemplo, precisam de cuidado redobrado antes de fazer uma compra como essa e, talvez, aguardar um pouco para ter a casa própria pode ser a melhor opção. Um profissional em fase de ascensão está sujeito a viagens frequentes, mudanças de cidade ou até mesmo de país, e neste caso comprar uma casa própria pode limitar a capacidade profissional. 

Outro momento delicado para adquirir um imóvel e assumir um financiamento alto é logo após o casamento. Neste momento, muitos casais ainda não sabem, por exemplo, se pretendem ter filhos - e comprar um imóvel pode significar ter de se mudar em pouco tempo. 

6 - Faça as contas e decida entre comprar ou alugar 

É preciso entender a taxa de juros que incidirá sobre o valor do imóvel ao longo dos anos. Caso o custo total do financiamento seja superior à soma das parcelas do aluguel e seus reajustes, talvez seja melhor adiar um pouco a compra do imóvel. 

Além disso, se houver a possibilidade de utilizar o FGTS, pode ser interessante continuar no aluguel. No futuro, você poderá unir o dinheiro poupado com o FGTS para fazer a aquisição do lar.

7 - Busque ajuda  

Para quem está pensando em como juntar dinheiro para comprar um imóvel rapidamente, existem algumas opções de financiamento disponíveis no mercado. Porém, cada uma delas possui regras específicas para definir o que você precisa para financiar um imóvel.

Por meio do Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, o comprador tem acesso a taxas de juros mais baixas e maior prazo para pagamento, mas é preciso que o imóvel e a família compradora estejam enquadrados às regras do programa.

Outra alternativa é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), por meio do qual o comprador consegue financiar um apartamento ou uma casa de até 950 000 reais. Com esta opção, os juros também podem cair. Nos dois casos, é possível utilizar o valor disponível no FGTS para o financiamento, o que ajuda a conseguir uma entrada maior. 

Além disso, você pode contar com as lojas de imóveis, como a da Creditas, que funcionam 100% online. Nelas, você pode buscar por imóveis dentro das suas expectativas, como área mínima, valor máximo e número de quartos, e iniciar todo o processo de visitação e proposta pela internet, o que agiliza encontrar o imóvel ideal para você.

25 Novembro 2022

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